sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

MOTIVAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES



motivação é uma força propulsora que leva o indivíduo a satisfazer suas necessidades e desejos. A motivação no trabalho leva os recursos humanos, além de buscarem satisfações pessoais, a realizarem os objetivos da organização, tendo a motivação como uma energia que o trabalhador desprende colocando-a a serviço das instituições a quem estar a servir.

Antes da revolução industrial, a principal maneira de motivar consistia no uso de punições, criando, dessa forma, um ambiente generalizado de medo. Tais punições não eram unicamente de natureza psicológica, podendo aparecer sob forma de restrições financeiras, chegando até a se tornar reais sob a forma de prejuízos de ordem físicas.

Hoje, entretanto, o foco, sabe-se não é na punição, mas, e, sobretudo, na valorização do homem como ser social com sentimentos e valores a serem potencializados pela motivação, tendo-a como fator de produtividade. E na liderança, no desenvolvimento e aprendizagem contínua das habilidades, cujo objetivo centra-se no alcance de metas, na resolução de problemas, visando à otimização da mão-de-obra em função da produção, da produtividade e do desempenho individual e organizacional.

O fracasso da maioria de nossas empresas não está na falta de conhecimento técnico. E, sim, na maneira de lidar com as pessoas. Foge a nossa compreensão o hábito dos administradores de achar que os trabalhadores não produzem com qualidade apenas por falta de conhecimento técnico. Na realidade, isso está ocorrendo devido à maneira como são tratados pela direção das empresas.

Isto reforça o pensamento de que hoje o centro da produção e da produtividade está, na motivação e valorização do funcionário, visando mantê-lo satisfeito e assim, promover um clima organizacional favorável, incluindo o inter-relacionamento e o bem-estar dele e de sua família, refletindo-se na qualidade de vida, entendendo, entretanto, a motivação das pessoas depende da intensidade dos seus motivos. Ou seja, das necessidades, desejos ou impulsos oriundos do indivíduo e dirigidos para objetivos.





A FORÇA PROPULSORA DA MOTIVAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES

A motivação persiste em se maximizar as vantagens e o poder competitivo das organizações, vez que o ser humano motivado torna-se mais produtivo, desprendendo seus esforços de forma em favor de seus objetivos e os das organizações, porque está com suas necessidades satisfeitas. Está psicologicamente bem e condicionado a ser produtivo, colocando toda sua capacidade a serviço da empresa, muitas vezes indo além de sua capacidade física. Isso, por sua vez, mostra que é necessário se utilizar a motivação para aperfeiçoar a utilização do recurso humano.

Neste mesmo raciocínio, podemos afirma que a motivação é essencial ao funcionamento organizacional, pois não importa quanta tecnologia e equipamentos uma organização tenha essas coisas não podem ser colocadas em uso a menos que sejam liberadas e guiadas por pessoas que estejam motivadas. É nesse contexto que surge a noção de motivação


Fica claro então, que as empresas precisam investir em programas de motivação a fim de estimular cada vez mais seu funcionário, fazendo com que ele esteja sempre motivado e, deste modo, comprometido com sua qualidade profissional e da empresa, potencializando suas habilidades e capacidades cognitivas tendo na motivação a condicionante para o crescimento e desenvolvimento individual e profissional, sobretudo, porque as pessoas na verdade, representam um valioso ativo que motivadas, refletem em seu desempenho e desenvolvimento profissional.
Por outro lado, faz-se necessário às empresas compreenderem que as pessoas mesmo pertencendo ao mesmo grupo agem e reagem de forma diferente, cabendo à organização reconhecer essas diferenças e respeitar a individualidade de seus funcionários, reconhecendo que cada um deles pode reagir aos estímulos de maneira diferente, de modo a aproveitar o potencial de cada um potencializando pela motivação seu desempenho e produtividade
A motivação é, assim, um fenômeno dinâmico que pode se modificar em pouco espaço de tempo, e, por isso os estímulos deve ser constante, no sentido de manter os funcionários permanentemente motivados, levando em consideração que toda pessoa se constitui de um misto de emoção, razão que devem sempre está em harmonia com os objetivos individuais e organizacionais, garantindo por conseqüência bom desempenho organizacional.
As empresas precisam então compreender que o desafio maior não gerir o capital, mas, manter seus recursos humanos motivados, entendendo também que os resultados não dependem só do capital, mas, e, sobretudo, das pessoas, visto que quando mais elas estiverem motivadas, maior será o respaldo do resultado. Por isso, ao se pretender influenciar o comportamento de uma pessoa, precisa primeiro conhecer os motivos ou necessidades que são mais importantes para ela naquele momento.
Cabe à organização entender que a motivação é de fundamental importância e que está no cerne do conhecimento da natureza humana e que representa um conjunto de fatores psicológicos (conscientes ou inconscientes) de ordem fisiológica, intelectual ou afetiva, os quais agem entre si e determinam a conduta de um indivíduo, daí se necessário estabelecer procedimentos no sentido de manter o pessoal motivado, tendo a motivação como uma força impulsionadora do individuo e da organização.


Por outro lado, há de se considerar que as pessoas são diferentes, pois cada um tem sua própria personalidade, conhecimentos, habilidades, necessidades, motivações, limitações, objetivos, dentro outros aspectos, entendendo também que conforme o comportamento humano é afetado por dois fatores, o externo e o interno. No fato externo, conforme o autor, da cultura, estrutura, políticas e procedimentos, quanto que no âmbito interno, é decorrente de fatores como: personalidade, aprendizagem, percepção, cognição e motivação. Ou seja, tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma ou, pelo menos, que dá origem a um comportamento específico. Esse impulso à ação pode ser provocado por estímulo externo e pode também ser gerado internamente nos processos mentais do individuo. Forças ativas e impulsionadoras traduzidas em palavras como “desejo” e “receio”; o individuo deseja poder deseja status, receiam o ostracismo social, as ameaças à sua auto-estima.

A motivação é a força, a energia, o esforço para realização de alguma ação, que se origina de motivo, ou seja, uma necessidade. É gerada pelas necessidades humanas não satisfeitas. Porém, se estas estão satisfeitas leva o homem a produzir mais e melhor. Atua no comportamento das pessoas se constituindo uma força intrínseca, cabendo a empresa fazer gestão no sentido de despertar essa força interior em seus funcionários, promovendo ações de incentivo. Tudo o que é feito no sentido de uma maior aproximação empresa/funcionário, do programa mais sofisticado à ação mais simples acaba gerando subsídios que vem a proporcionar a motivação. Cabe assim, à empresa, atender as expectativas dos funcionários, visto que a motivação, as expectativas dos funcionários compreendem quatro pontos essenciais: reconhecimento pelo trabalho realizado, reconhecimento de sua importância como individuo na empresa, remuneração adequada e possibilidade de avanço profissional.



Isto em outras palavras mostra que o cliente interno, antes de valorizar a remuneração, tem anseios de reconhecimento pelo trabalho realizado, devendo-se considerar que ainda de acordo com os processos ou programas de motivação e valorização devem aprofundar ao máximo essas quatro expectativas básicas. Esse deve ser o princípio. Em sentido amplo, a motivação deve contribuir para maior coesão da empresa, para um desenvolvimento harmonioso de suas atividades

O processo de motivação possui uma seqüência contínua de etapas, que são: estimulo, esforço, desempenho, valorização, recompensa, satisfação e comprometimento. E mais, as etapas formam um processo em cadeia que não pode ser ignorado ou mutilado, pois o processo de motivação implica no reconhecimento do trabalho, na valorização do individuo e na forma de recompensá-lo e, que, implicitamente, está na premissa básica de tratar o funcionário como cliente.

A motivação pelas necessidades ocorre quando elas não são satisfeitas, depois de satisfeitas as necessidades básicas (fisiológicas e de segurança) as outras necessidades podem motivar o individuo, envolve sentimento de realização e de reconhecimento profissional, manifestos pela execução de tarefas e atividades desafiadoras, se constituindo em uma energia que impulsiona o profissional rumo à realização, dando ao profissional a sensação de bem-estar por ter realizado bem sua tarefa. É um fenômeno inerente, próprio, intrínseco ao ser humano.

A motivação é o processo pelo qual o esforço ou ação que leva ao desempenho profissional de uma pessoa, dois grupos de motivos que influenciam o desempenho, “os motivos internos e externos”. Os motivos internos são aqueles que surgem de dentro das próprias pessoas. São necessidades, aptidões, interesses, valores e habilidades da pessoa, que a leva a optar por uma atarefa e não outra. São ainda de acordo com o autor, “impulsos interiores, de natureza fisiológica e psicológica, afetados por fatores sociológicos como os grupos ou comunidades de que a pessoa faz parte.

Já os motivos externos são estímulos, incentivos que afetam o desempenho profissional, impulsionando as pessoas a irem à busca de seus objetivos. Ou seja, ao se criar uma situação motivadora, as pessoas se determinam a produzir mais e melhor, contribuindo fortemente para a consecução de seus objetivos e os da organização. Ou seja, quando as pessoas têm seus motivos e interesses satisfeitos se determinam a produzir e gerarem produtividade com qualidade, tornando a empresa mais competitiva.

Neste contexto, pode-se afirmar que os fatores os motivacionais: condicionam e podem alterar a atitude e o comportamento das pessoas, provocando um melhor desempenho no trabalho (realização, reconhecimento, trabalho desafiante e responsabilidade).

Já a teoria contingencial defende que a motivação está diretamente relacionada ao dinheiro, o reconhecimento, segurança, dentre outros, voltados para a satisfação como fatores da alta produtividade, aceitando a concepção de que esses elementos podem influenciar a produtividade, podendo também intervir negativamente caso esses elementos não satisfaçam ao trabalhador, levando-o a desprender menor esforço em relação à sua capacidade de produção, o que, por decorrência, sem dúvida, interfere na produtividade. As pessoas desejam dinheiro porque lhes permitem não somente a satisfação de necessidades fisiológicas e de segurança, mas também lhes dá plenas condições para a satisfação das necessidades sociais, de estima e de auto-realização.



Entende-se assim, que o dinheiro, ou seja, a recompensa monetária é um meio para promover a satisfação e não o fim desta. Isto deixa explícito que além do salário, as organizações precisam estabelecer outras condições e incentivos que permitam às pessoas se sentirem bem, felizes no trabalho e, por conseguinte, motivadas a produzirem e melhorar seu desempenho tendo a segurança de uma remuneração e benefícios sociais compatíveis com esforço e desempenho.

Evidencia que para se obter um melhor desempenho das pessoas precisa-se promover seu bem-estar, fazer com que elas se sintam bem no ambiente de trabalho, ensejando um sentimento de satisfação, o qual pode ser percebido pelo reconhecimento e a valorização do funcionário, o que está de acordo com a teoria das necessidades mostradas no capítulo anterior que, por sua vez, revela que o homem tem cinco necessidades básicas, as primárias tais como fisiológicas e de segurança, as sociais, que dizem respeito ao inter-relacionamento com grupos sociais, as de auto-estima e as de auto-realização, sendo que quando uma é satisfeita

O fato é que quando nas organizações não existe condições de trabalho adequadas, os chefes são autoritários e não há perspectivas de crescimento profissional e pouca liberdade/autonomia, a tendência é desmotivar os funcionários, interferindo, por decorrência, no descomprometimento inferindo conseqüentemente no processo produtivo, tendo como resultante a falta de qualidade e improdutividade.

A motivação representa assim, um fator essencial, não apenas para elevar auto-estima do indivíduo, do profissional, mas, e, sobretudo, um elemento para gerar qualidade e produtividade dos processos e, naturalmente, para a organização. É, portanto, uma ferramenta essencial que a empresa deve dar muita atenção, não podendo dela abrir mão, para seu sucesso e sua permanência competitiva no mercado.

Assim sendo, numa visão humanística das organizações pode-se afirmar que os objetivos básicos de uma empresa incluem proporcionar uma vida condigna às pessoas que integram e usufruem das ações empresariais, com disponibilidade plena de informações, formação e qualificação adequadas às funções que irá exercer, e procedimentos motivacionais que atendam às suas expectativas, sem as quais as ações das pessoas ficam prejudicadas.

Deste modo, além da criação de ambientes de trabalho adequados à ação humana, sem restrições, constrangimentos ou riscos à integridade física ou psicológica de qualquer espécie. Desejam-se, para o empregado, condições compatíveis com sua condição de elemento mais relevante do processo e, simultaneamente, carente de um conjunto de ações que possibilitem uma vida melhor para si e para sua família.

Por outro lado, há de se considerar que a desmotivação efetivamente pode gerar fortes problemas tanto para a organização, quanto para o trabalhador inferindo em perdas do padrão de qualidade e também da produtividade influenciando, por conseguinte, na produção podendo também gerar prejuízos para a organização, caso, esta não tenha condições de suprir o mercado em função da queda da produção.

O fato é que hoje, mais do que nunca administrar pessoas é, em função da competitividade, um processo complexo que exige planejamento e políticas voltadas para o desempenho e produtividade, exigindo também das empresas habilidades na gestão de pessoas, a motivação como parte integrante desse processo; uma condição fundamental e indispensável para o alcance dos objetivos do trabalho e das organizações. Isto vale dizer que a motivação numa das razões para a eficácia das instituições, podendo se ressaltar que ela é parte integrante do processo de planejamento estratégico e de toda organização que deseja produzir bem e ser competitiva, se tornando um fator essencial e crítico em qualquer planejamento, dada a sua importância para a geração da qualidade e da produtividade, sendo também fator decisivo para a lucratividade das organizações, fazendo parte da gestão organizacional.

A motivação é um fator crítico em qualquer planejamento organizacional. E, por isso mesmo deve haver a preocupação com o impacto comportamental que ela provoca no contexto organizacional, tendo como base o comportamento do indivíduo, devendo-se compreender as razões dos aspectos motivacionais que se reflete no comportamento da organização, devendo-se também levar em conta que a motivação, é um processo intrínseco; intimo de cada pessoa. No entanto, ainda de acordo com os professores acima mencionados, a organização pode e deve criar um ambiente motivador, onde as pessoas devem buscar satisfazer suas necessidades próprias.

Neste sentido as organizações devem levar em consideração os seguintes aspectos:

1.    a crença de que uma pessoa possa literalmente motivar outra;

2.    a crença de que a pessoa é motivada como resultado da satisfação;

3.    a crença de que aquilo que motiva o comportamento seja também aquilo que determina sua direção, tanto positiva como negativamente;

4.    a crença de que a motivação seja o catalizador que induz a comportamentos positivos;

5.    a crença de que fatores de motivação e fatores de satisfação sejam a mesma coisa.

Neste contexto torna-se possível se destacar que a motivação é, sem dúvida, uma força que emerge das pessoas, as quais impulsionam seu desempenho e, por conseguinte, os objetivos organizacionais, configurando-se um processo transformador do ambiente organizacional, marcado, sobretudo, pelo comprometimento e desempenho das pessoas motivadas, as quais, sem sombra de dúvidas, contribuem fortemente para a consecução dos objetivos organizacionais.

Deste modo, a visão que se tem é que as empresas de qualquer natureza devem desenvolver uma grande preocupação com a motivação de seus funcionários, de maneira, que eles possam se sentir comprometidos e responsáveis ela sua própria  eficiência e eficácia, contribuindo, por decorrência, também de modo eficiente e eficaz para a realização dos objetivos institucionais, e, assim, contribuir de forma efetiva para o sucesso e a lucratividade da organização.

A questão é que muitas empresas, embora falem em motivação e até a reconheçam como importante, não desenvolvem uma preocupação voltada para a filosofia da qualidade e produtividade, achando que apenas o salário é o bastante como recompensa do trabalhador.

Esquece-se que o salário é apenas uma base de sobrevivência que muitas vezes só atende a necessidade de sobrevivência  que seu funcionário possa se sentir feliz, motivado, faz-se necessários satisfazer outras necessidades, tais como: segurança, lazer e o bem-estar de sua família. Esquecem que o adágio popular de que os problemas de casa não são levados para a empresa, é uma falácia, ou seja, não é verdadeiro. Pois, como se pode ter um bom desempenho no trabalho, se, por exemplo, tem-se um filho doente em casa? É claro que se queira ou não, os problemas pessoais interferem sim, no ambiente de trabalho, interferindo também na ação e atividades produtivas de quem os tem.

Empresas precisam então, compreender as necessidades de seus colaboradores e que proporciona qualidade de vida no trabalho é tornar seus funcionários felizes e a empresas prósperas e competitivas, reduzindo inclusive, o absenteísmo ou presentismo. Ou seja, reduzir as faltas ao trabalho e o chamado “corpo mole”, isto é, quando a funcionários está na empresa, mas, pouco faz, proporcionando por decorrência prejuízo à produção, concorrendo para os custos operacionais.

Portanto, faz-se necessário reconhecer que promover a qualidade de vida de seu funcionário, é um fator impactante para produzir resultados positivos tanto para a empresa, quanto para seus funcionários que satisfeitos e naturalmente motivados pela qualidade de vida oferecida pela empresa produzem melhor e, por conseqüência, geram produtividade influenciando fortemente a competitividade da organização, dando sustentação às metas e objetivos organizacionais levados pela auto-estima, a qual também se reflete tanto no ambiente interno, quando no externo, visto que o grau de satisfação e da qualidade de vida do funcionário reflete-se diretamente nos negócios da empresa, tornando-a competitiva, auferindo, por conseqüência, maior lucratividade.

Devem entender que os processos de mudança, trazem incertezas econômicas, complexidade das relações, questionamento de hábitos e valores. Devem então, conceber que os valores, os hábitos, o desenvolvimento e o bem-estar de seus profissionais representam a saúde do negócio e que, por conseqüência, fortalece sua relação com o público interno e com a própria sociedade a que serve. Portanto, infere no ambiente interno e externo dando uma visão do que é a empresa e o negócio, devendo assumir-se como uma empresa socialmente responsável, dando sustentabilidade às suas atividades e à qualidade de vida de seus colaboradores, o que, por decorrência, minimizará seus custos operacionais e com o absenteísmo e presentismo, além de conquistar sua boa imagem perante seus clientes internos e externos, promovendo lucros e satisfação para a organização e para seus clientes.

Ademais a qualidade de vida revela-se pelo grau de satisfação e motivação dos clientes. Melhora o desempenho das relações intra e inter pessoal e da organização no contexto em que ela atua, entendendo que são as pessoas que promovem as mudanças para manter a empresa em seu ritmo evolutivo.  o sucesso da empresa apóia-se fundamental e insubstituivelmente na competência, na capacidade inovadora e no desempenho positivo de sua força de trabalho. Ou seja, o diferencial produtivo está nas pessoas e, se manifesta, grau de comprometimento e de ação objetiva em sua relação com a empresa e o ambiente externo.

Nesta perspectiva, há de se destacar a importância da postura e das atitudes da empresa em relação aos seus funcionários no sentido de manter e demonstrar relação e interação do trabalho com seus clientes internos e com a sociedade, refletindo seu interesse pela motivação com fonte impulsionadora da empresa, refletindo-se também no nível de satisfação do colaborador interno, através do clima organizacional. Isto é, na visão do empregado em relação à empresa como um todo, mesmo considerando que o campo da motivação é vasto e complexo. E, por isso a empresa deve manter permanentemente uma auditoria interna sobre a gestão e satisfação dos recursos humanos, no sentido de diagnosticar o que motiva e o que desmotiva seus funcionários, identificando também as melhores ferramentas e mecanismos para mantê-los motivados e produtivos, reconhecendo que as atitudes e o comportamento de cada pessoa dependem dos valores e necessidade dela em determinado momento.

Convém ressaltar a atitude é uma convicção, uma forma pessoal de responder às várias situações de vida que se apresentam e o comportamento é a expressão dessa atitude, é a forma ou o modo como a pessoa reage às situações que enfrenta e que é possível de observação Isto em outras palavras, quer significar conforme ainda a autora, que o comportamento que as pessoas relevam fazem a grande diferença e até são determinantes na qualidade pessoal.

Fica claro então, que o comportamento no sentido amplo consiste na característica individual fundamentada em valores, crenças, paradigmas e auto-imagem, tendo a motivação ferramenta de desempenho superior, confirmando o desempenho das pessoas em relação à sua atividade no contexto da empresa, dimensionado pelo resultado obtido, também, relacionado com a qualidade de vida das pessoas dentro e fora da organização. Tal assertiva deixa transparente que motivação e qualidade de vida são fatores inerentes à condição humana, também relacionada às condições de trabalho. Fica assim, evidente os gestores organizacionais devem desenvolver a preocupação não apenas com a qualidade no trabalho, mas, fazer deste, uma ponte para a qualidade e estilo de vida do trabalhador, também fora da organização estendendo benefícios à família do trabalhador, pressupondo que o bem-estar familiar pode produzir efeitos significativos dentro da organização, como, por exemplo, a melhoria da produtividade, tendo a família como suporte desencadeador sustentável do processo produtivo.

Neste sentido ainda de acordo com a visão da motivação, é preciso que as empresas desenvolvam a preocupação não apenas com o cumprimento da legislação do trabalho, mas, também possam desenvolver atividades de lazer e outros benefícios sociais, estendidos aos familiares do trabalhador tendo como foco o bem-estar do próprio trabalhador e de sua família, vez que esta também faz parte do grupo social de interesse das organizações, podendo inferir direta ou indiretamente na ação produtiva do trabalhador.

Desta forma, fica evidente que as empresas devem estar atentas e se preocuparem com a motivação e qualidade de vida de seus funcionários evitando excessivas cargas de trabalho, exigindo dos funcionários esforços no seu limite, visto que a exaustão além de levar ao estresse, desmotiva as pessoas, prejudicando por conseguinte a capacidade produtiva, enquanto que quando satisfeitas motivam, contribuindo para maior produtividade, principalmente se estiver em condições ótimas de saúde aliada a um ambiente saudável, o que em outras palavras significa dizer que as organizações devem se preocupar com a motivação e qualidade de vida de seus colaboradores, sem as quais poderá provocar, entre outros aspectos, o absenteísmo, provocando custos adicionais para a organização, supondo-se que o funcionários frustrado ou sem motivação passa a não produzir conforme sua capacidade, prejudicando o andamento e o desempenho da organização.

Em síntese, pode-se destacar que motivação é um fenômeno que atinge o comportamento que interfere diretamente na ação produtiva e na produtividade dos indivíduos e conseqüentemente das organizações.

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