quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA NA EMPRESA


 É fundamental a logística reversa nas empresas, mostrando cada dia a sua inovação no mercado globalizado, passando por planejamento e ajudando a programar o melhoramento na estrutura organizacional. Por isso que podemos afirmar que a logística é uma atividade de suma importância para a organização.
Tem como função estudar a maneira como a administração pode aperfeiçoar os recursos de suprimento, estoques e distribuição dos produtos e serviços com que a organização se apresenta ao mercado por meio de planejamento, organização e controle efetivo de duas atividades correlatas, flexibilizando os fluxos dos produtos.
A logística empresarial está relacionada a todos os processos existentes na organização, desde a matéria-prima até a entrega final dos produtos (Just in time), esse é o tempo total de toda a produção. Vale lembrar que uma boa logística tem que ser completa e precisa ter um bom planejamento. 
A logística empresarial trata de todas as atividades de motivação e armazenagem que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como fluxos de informações que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável.
O processamento de pedidos é uma atividade logística primária. Sua importância deriva do fato de ser um elemento crítico em termos de tempo necessário para levar bens e serviços aos clientes.
É importante afirmar quando se trata da embalagem do produto, a preocupação que as empresas têm com a entrega do produto mantendo sua embalagem da mesma forma que sai da empresa em estado perfeito, deixando o cliente satisfeito com recebimento de seu pedido de forma desejada.
Uma área importantíssima de apóio logístico e, também, um setor de obtenção de enormes reduções de custos da organização é os Suprimentos que tem a preocupação de proporciona ao produto ficar disponível, no prazo exato no qual o sistema logístico utiliza.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DE SERVIÇOS E PRODUTOS NO PROCESSO DA LOGÍSTICA REVERSA


Não é raro encontrar formas diferentes na prática do nível de serviço logístico oferecido por diversas companhias. Para algumas, é o tempo necessário para entregar um pedido ao cliente. Certa vez, a Pillsbury tomou como objetivo “entrega na terceira manhã” para qualquer local dos Estados Unidos. Para outras empresas, nível de serviço logístico é disponibilidade de estoque. Ou seja, a proporção das ordens complementadas a partir dos estoques primários ou mesmo a porcentagem da demanda total dos itens em falta no estoque. Estas são medidas corriqueiras para o nível de serviços e tema vantagem de ser facilmente quantificadas. Entretanto, estas medidas não capturam todo o escopo do nível de serviço. Para um especialista no assunto, nível de serviço.
...refere-se especificamente à cadeia de atividades que atendem as vendas geralmente se iniciando na recepção do pedido e terminando na entrega do produto ao cliente e, em alguns casos, continuando com serviços ou manutenção do equipamento ou outros tipos de apoio técnico.
Outro especialista tentou captar a essência do nível de serviço pelo levantamento das várias maneiras com que foi definido. Essa lista, seguindo aproximadamente a ordem de popularidade, é:
1.    Tempo decorrido entre o recebimento de um pedido no depósito do fornecedor e o despacho do mesmo a partir do depósito;
2.    Lote mínino de compra ou qualquer limitação no sentimento de itens de uma ordem recebida pelo fornecedor;
3.    Porcentagem de itens em falta no depósito do fornecedor a qualquer instante;
4.    Proporção dos pedidos de clientes preenchidos com exatidão;
5.    Porcentagem de clientes atendidos ou volume de ordens entregue dentro de um intervalo de tempo desde a recepção do pedido;
6.    Porcentagem de ordens dos clientes que podem ser preenchidas completamente assim que recebidas no depósito;
7.    Proporção de bens que chegam ao cliente em condições adequadas para venda;
8.    Tempo despendido entre a colocação de um pedido pelo cliente e a entrega dos bens solicitados;
9.    Facilidade e flexibilidade com que o cliente pode gerar um pedido.
Mais resumidamente, o produto oferecido por qualquer empresa pode ser razoavelmente descrito pelas características do preço, qualidade e serviço. Compradores selecionam fornecedores baseados numa combinação dessas características para satisfazer suas necessidades. Vendedores inteligentes criam diferentes combinações dessas três características básicas para atrair classes diferentes de compradores ou segmentos de mercado. Enquanto os níveis de atividade logística e seus custos associados estão refletidos no preço e, em menor grau, na qualidade do produto, sua influência direta ocorre no nível de serviço.
Serviço oferecido representa grande número de fatores individuais, muitos dos quais estão sob controle do logístico. Estes fatores foram classificados de acordo com sua relação com a transação do produto, ou seja, elementos de pré-transação, transação e pós-transação.

LOGÍSTICA REVERSA UMA NOVA VISÃO CONCEITUAL


A logística reversa é a área da logística que trata dos aspectos de retornos de produtos, embalagens ou materiais ao seu centro produtivo. Esse processo já ocorre há alguns anos nas indústrias de bebidas (retorno de vasilhames de vidro) e distribuição de gás de cozinha com a reutilização de seus vasilhames, isto é, o produto chega ao consumidor e a embalagem retorna ao seu centro produtivo para que seja reutilizada e volte ao consumidor final em um ciclo contínuo.

Atualmente podemos observar esse fluxo mais claramente do mercado, pois o retorno de embalagens descartáveis, como latas de alumínio, garrafas plásticas, caixas de papelão, entre outras, por diversos motivos é constante. A origem de parte do fluxo destes materiais e advindo de retrabalho de material acabado, falha no piccking (área para separação de materiais) gerando pedidos errados, problemas com matéria – prima, embalagens etc.

Na verdade, muitas empresas trabalham com o conceito de logística reversa, porém nem todas encaram esse processo como parte integrante e necessária para o bom andamento ou para a redução nos custos, apenas utiliza o processo e não demandam maior importância e nem investem em pesquisas.

Uma empresa que recebe um produto como conseqüência de devolução, por qualquer motivo, já está aplicando conceito de logística reversa, bem como aquele que compram materiais recicláveis para transformá-los em matéria - prima.

Nas últimas décadas, vivenciamos uma indiscutível ânsia de lançamentos de produtos e modelos de todos os setores empresariais e em todas as partes do globo. Comparando a quantidade de modelos que compõem uma única categoria de produto com a quantidade adquirida há algumas décadas, é possível constata, sem dificuldade, um crescimento extraordinário. Empresas elaboram produtos e modelo específicos para satisfazer diferentes segmentos de clientes em uma variedade de aspectos: além das cores, tamanhos, capacidades e especificações diferenciadas, os produtos são segmentados por idade e sexos, etnia dos clientes, sabor e odor de diversas naturezas, tamanhos e tipos de embalagens, teores de açúcar e de gordura etc.

Por outro lado, observa-se uma nítida redução no tempo de vida mercadológico e útil nos produtos em todos os setores da atividade humana. O ciclo de vida mercadológico dos produtos se reduz em virtude da introdução de novos modelos, que tornam os anteriores ultrapassados em conseqüência de seu próprio projeto, pela concepção de ser utilizado uma única vez, pelo uso de matérias de menor durabilidade, pela dificuldade técnica e econômica de conserto etc.

A tendência a descartabilidade acentua-se uma realidade em nossos dias!

Como resultado, a quantidades maiores de produtos, ainda sem uso ou já consumido, que retornam de alguma forma ao ciclo produtivo ou de negócios. Produtos obsoletos sob diversas óticas com defeitos ou dentro da garantia, com validade vencida, com excesso de estoque, não consumidos ou com pouco uso, retornam ao ciclo de negócio na busca pela recuperação de valor de alguma natureza. Produtos no fim de sua vida útil ou em condições de reutilização e resíduos industriais não apresentando interesse ao primeiro proprietário retornam ao ciclo de negócios ou produtivo com objetos idênticos, porém por caminhos diferentes dos primeiros.

Nos ambientes globalizados de alta competitividade em que vivemos, as empresas modernas reconhecem cada vez mais além da busca pelo lucro em suas transações, é necessário atender a uma variedade de interesses sociais, ambientais e governamentais, garantido seus negócios e sua lucratividade ao logo do tempo. Dessa forma, torna-se necessário satisfazer diferentes stakeholders – acionistas, funcionários, clientes, fornecedores, comunidade local, governo – que avaliam as empresas sob diferentes perspectivas. O planejamento empresarial em seus diversos níveis (estratégico, tático e operacional) deve ser elaborado de acordo com a visão holística de competir, colaborar e inovar.

Atualmente, tornou-se impossível ignorar reflexos que o retorno dessas quantidades crescentes de produtos de pós-venda e de pós-consumo causam operações empresarias. O retorno dos produtos de pós-venda em grande quantidade precisa ser equacionado, sob pena de interferir nas operações e na rentabilidade das atividades das empresas.

Por outro lado, e não menos importante, as crescentes quantidades de produtos de pós-consumo, ao esgotar os sistemas tradicionais de disposição final, se não equacionadas, provocam poluição por contaminação ou por excesso. Legislações ambientais, visando à redução desse impacto, desobrigam gradativamente os governos e responsabilizam as empresas, ou suas cadeias industriais, pelo equacionamento dos fluxos reversos dos produtos de pós-consumo. A isso, acrescenta-se ao fato de que a falta de equacionamento desses fluxos reversos pode se constituir em um risco à imagem da empresa, à sua reputação de empresa cidadã e consciente da responsabilidade socioambiental diante da comunidade.

A logística constitui a maneira de lidar com materiais, desde matérias-primas até quando se transformam em produtos acabados em direção ao cliente final.

Tudo, ou quase tudo, o que vimos neste capítulo trata de logística.

A logística envolve o processo de planejamento, implementação e controle da eficiência e do custo efetivo relacionado ao fluxo de armazenagem de matéria-prima, material em processo e produto acabado, bem como do fluxo de informações do ponto de origem ao ponto de consumo com o objetivo de atender às exigências do cliente  

Com o avanço da tecnologia, o mercado de trabalho a cada dia está atualizando-se a todo o processo logístico no qual seus planejamentos vêm crescendo de forma esplendorosa,

Essa é a definição do Council of Logistics Management, e envolve matérias-primas, matérias em processos, produtos acabados e fluxo de informações de ponta a ponta. Modernamente, envolve também as finanças no fluxo entre os parceiros e procura incrementar esse fluxo por meio de uma variedade de meios, como métodos, técnicas, modelos matemáticos, tecnologia da informação (TI) e softwares. O objetivo é atender às necessidades do cliente na ponta final de todo o fluxo. Com as preocupações ambientais e sociais, a logística ampliou o fluxo de materiais, passando a envolver também o envio dos resíduos dos produtos entregues aos clientes para o reprocessamento por parte dos fabricantes e fornecedores. É a chamada logística inversa.²

No passado, a logística cuidava somente do transporte e distribuição física. Hoje envolve métodos e modelos para localizar estruturas físicas – como fábricas, depósitos, armazéns, centros de distribuição - bem como gestão de materiais e suprimentos, envolvendo também planejamento, programação e controle da produção, além das atividades tradicionais de distribuição. Daí, a enorme importância do SCM – supply chain management -, a gestão de toda a cadeia de suprimentos, desde os fornecedores até os consumidores finais.

Como todo esse envolvimento, a logística passou a ser uma atividade extremamente complexa a ponto de ser terceirizada em muitas empresas permitindo o surgimento de um novo tipo de negócio: o operador logístico. Este nada mais é do que uma empresa especializada em prestação de serviços que envolvem todas ou partes das atividades logísticas nas várias fases da cadeia de suprimentos. Com um sentido de agregar valor ao produto da empresa cliente.

A Logística empresarial associa estudo e administração dos fluxos de bens e serviços e da informação associada que os põe em movimento. Caso fosse viável produzir todos os bens e serviços no ponto onde eles são consumidos ou caso as pessoas desejassem viver onde as matérias-primas e a produção se localizam, então a logística seria pouco importante. Mas isso não ocorreu na sociedade moderna. Uma região tende a especializar-se na produção daquilo que tiver vantagem econômica para fazê-lo. Isto cria um hiato de tempo e espaço entre matérias-primas e produtos e entre produção e consumo. Ou seja, sua missão é colocar as mercadorias ou os serviços certos no lugar certo e na condição desejada, ao menor custo possível.

A logística empresarial trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviços adequados aos clientes a um custo razoável.

O termo “produto” é aquilo utilizado no sentido lato, incluindo tanto bens como serviços.